sábado, 15 de outubro de 2011

" Os jovens de encontro ao mundo das drogas"


Quero nesta oportunidade parabenizar todos os leitores que sempre estão lendo as edições neste blog onde ele foi preparado somente para todos vocês fazerem suas meditações e tirar as suas conclusões, estou muito grato a Deus e a todos sempre deixo aqui meu convite seja um seguidor do meu blog é uma alegria.....e pode deixar sua opinião a respeito a qualquer matéria publicada ok?

Hoje vamos dar continuidades ou complementando o fator do consumo de drogas pois é de muito interesse para todos nós sabermos estes dados para que venhamos ajudar estas pessoas pois é muito triste esta situação temos um relato de uma jovem que infelizmente depois de escrever esta carta foi a óbito, ou seja o nome já diz tudo droga sempre será droga...................Fica a pergunta no ar “ Quem será a próxima vitima “

O numero é cerca de 56% dos jovens brasileiros já tiveram contato com drogas em algum momento da vida. Os dados são do Conselho Nacional de Entorpecentes, que também identificou que 6,6 milhões de pessoas no mundo (580 mil no Brasil) morreram no ano passado por consumirem álcool, a droga de maior incidência. Já o cigarro foi responsável pela morte de 4,5 milhões de pessoas (450 mil no Brasil no Brasil).

O álcool é a porta é a mais maléfica de todas as droga, pois é a porta de entradas para outras. Os pais e parentes usam. È um péssimo referencial para o “jovem”, a segunda pior é o cigarro, pelos mesmos motivos. Depois vêm os voláteis como thinner, os solventes, a cola de sapateiro e o loló e os medicamentos, também vendidos legalmente. Em seguida aparecem as drogas ilegais; maconha, cocaína, ckack e ecstasy.


Leia com atenção este testemunho.

Essa é a realidade do mundo,
Eis aqui um testemunho verídico:


- Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane, minha amiga, escrever esta carta que endereçado aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente
família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é
Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou
sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana frequentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.
Aquela movimentação de gente era trimaneira''.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava
escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os 'otários' não percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora
experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com
esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com
sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não
compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada
um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era
acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 10,00
o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus
'novos amigos'. Às vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas.... Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica aguentava alguns dias, mas
logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi
decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço,
foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou
deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a
joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível,
não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital
Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise,
que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia
veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em consequência da AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo
de Patrícia.


                    Deus continue vos abençoando em Cristo......Até a próxima edição....

                           
                                      Raimundo Rodrigues...........................

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